What To Do /
Reservatório da Mãe D'Água
Hoje levo-vos a passear a um sítio...mágico...
Recordo com muito carinho o dia em que me apresentaram o Reservatório da Mãe D'Água. Ainda sinto a memória do brilho dos meus olhos ao entrar e fazer parte daquele esplendor.
Hoje regressei, para tirar fotografias e ser mais fiel nas minhas descrições. Nada se alterou, minto, já não é novidade mas continuo com o mesmo entusiasmo que me acompanhou durante todo o percurso.
O Reservatório foi projectado para recolher as águas provenientes do aqueduto das Águas Livres, do distrito de Lisboa, teve início em 1745 e foi finalizado em 1834.
Aquela imensidão de água encaixada num jogo de beleza arquitectónica onde a luz circula como um elegante bailado e reflete toda a energia do local, faz-nos sentir pequenos. Todos os nossos problemas e pensamentos são mergulhados numa imensa e profunda água que apesar de cristalina envolve-os de tal maneira que os perdemos de vista...sabe tão bem...sentímo-nos leves...
A acústica! Que bom que é sentir o som da água num sítio onde sentimos o silêncio como um dever, como se de um Santuário se tratasse. Fecho os olhos...hum! (guardo para mim).
Venham comigo, vamos subir as escadas que nos levam ao céu! É verdade! Entramos num terraço com uma vista única sobre a maravilhosa cidade de Lisboa.
Por um momento sonhei que era a vista da minha casa e que todos os dias dizia daqui, bom dia Lisboa! (Sonhei mas há quem tenha essa realidade todos os dias como irão constatar. Fiquei feliz por eles).
A cada 90 graus descubro algo novo e novas perspectivas. Sigo o rastro do aqueduto para as Amoreiras, vislumbro o Castelo de São Jorge e o Tejo pisca-me o olho.
Para terminar, até 30 de Junho está em exposição A ÁGUA NO AZULEJO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVIII que reforça a intenção da visita.
Espero que gostem,
Até à próxima.
+MYLISBON