Cais do Sodré

Ai Cais do Sodré... ai Cais do Sodré

Já a música do grande fadista Rodrigo dizia, que o Cais do Sodré era muito mais do que a “má fama” que se conhecia há muitas décadas.

A minha curiosidade começou logo por perceber porque é que o Cais do Sodré tinha este nome, pelas inúmeras pesquisas que fiz, descobri a seguinte explicação no site paleolisboa.com: dada a importância da família Sodré, que habitava a zona na época e mantinha ligações ao comércio marítimo e ao dia-a-dia desta área portuária, deu o nome a esta área. Abrangida pelos projectos de reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, a praça renasce com um novo traçado urbano e recebe a designação oficial de Praça de Remolares. O nome Remolares surge ligado à história do local, pois etimologicamente significa os carpinteiros especializados no fabrico de remos. A praça permaneceu praticamente deserta até ao início do século XIX, mesmo com a construção dos primeiros quarteirões a este e oeste, o Tejo banhava o extremo sul, constituindo uma pequena praia, onde, hoje existe a estação de comboios. Em 1880 a praia chegava ainda à zona que hoje conhecemos como Jardim Roque Gameiro.

Mas, já no século XXI, o Cais do Sodré, voltou a reinventar-se e todas as gerações, dos 18 aos 70 voltaram a viver esta zona da cidade de uma forma diferente e muito animada, e claro que, como um verdadeiro apaixonado que sou pela cidade, também gosto de usufruir desta área, por isso mesmo, jantar nesta zona e beber um copo por ali é um programa para fazer quer seja a uma quinta, sexta ou sábado, a dois ou em grupo. O próximo fim de semana não vai ser exceção, vou jantar por lá e beber um copo, aproveitando todo aquele bulício e para ver muitas caras bonitas, jantar pelo Las Fincheras e saborear os famosos pratos mexicanos ou pela Casa de Pasto, saborear uns filetes de peixe-espada preto assado ou bochechas de porco preto. A seguir há que aproveitar para percorrer algumas “capelinhas” como a Velha Senhora ou o Povo e para terminar, vamos beber um Gin na Pensão Amor, ai Cais do Sodré... ai Cais do Sodré!