What To Do
Museu Nacional dos Coches
As novas instalações do Museu Nacional dos Coches constituem um conjunto de dois edifícios, uma praça e uma passagem pedonal que faz a ligação entre o Museu, ruas e praças circundantes e a margem ribeirinha do Tejo.
O edifício das exposições (o pavilhão) fica virado ao rio, e a norte o anexo, com o bloco do auditório ao qual se sobrepõem as zonas administrativas, a biblioteca e um restaurante com vista para a zona monumental de Belém.
O conjunto é percecionado e sentido como um novo espaço público com múltiplos interesses que complementam a visita ao museu, como lojas, cafetaria, esplanadas na própria praça, como na ligação ao comércio existente nas ruas vizinhas e a passagem para a beira-rio e barcos do Tejo.
Os visitantes acedem às galerias de exposição por dois grandes elevadores (75 pessoas cada) que abrem as portas para uma área expositiva de 6.000 m2 com duplo pé direito.
No piso 2, apenas a nave central é ocupada com a área do serviço educativo sendo, no entanto, possível ao visitante percorrer toda a exposição numa perspetiva aérea pelo passadiço instalado sobre as duas naves e que faz a ligação com o anexo.
Com esta dimensão é possível mostrar simultaneamente e pela primeira vez, cerca de 70 peças da coleção cobrindo um espaço cronológico do século XVI ao XX e uma muito maior diversidade de tipos de carros, sobretudo do século XIX. É possível também revê-los um a um, com espaço e luz apropriados e descobrir assim como apreciar os pormenores das pinturas oitocentistas nos painéis, e as magníficas esculturas em talha na frente e traseiras de cada um dos carros.
A configuração do espaço permite que a visita ao museu se possa fazer em três tempos diferentes: visita mais curta às joias da coleção, as viaturas de aparato do barroco setecentista; visita à coleção completa que se inicia com o coche de Filipe II datado do século XVI e termina com os veículos do século XIX já contemporâneos dos carros motorizados; visita que inclui a sala de exposições temporárias com programação específica.
O edifício do Picadeiro mantém-se como memória presente do museu criado pela rainha D. Amélia, em 1905, mostrando em exposição no Salão Nobre, quatro coches e quatro berlindas, os retratos da Casa de Bragança nas Galerias, e uma exposição no 1º piso, especialmente dedicada à arte equestre e memória do Picadeiro Real.