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Palácio Nacional da Ajuda
O Palácio Nacional da Ajuda, edifício neoclássico da primeira metade do século XIX, é da autoria dos arquitectos Francisco Xavier Fabri (1761-1817) e José da Costa e Silva (1741-1819). Apesar de inacabado foi residência oficial da família real portuguesa e de uma forma continuada a partir do reinado de D. Luís I (1861-1889) ao final da Monarquia, em 1910.
Após 1862, data do casamento do rei com a princesa italiana D. Maria Pia de Sabóia (1847-1911), o palácio ganha uma vida renovada. A disposição e decoração das salas, a cargo do arquitecto Joaquim Possidónio da Silva (1806-1896), acompanhou as normas novas de conforto e higiene características da segunda metade de oitocentos.
Introduzem-se novas divisões como um Jardim de Inverno, um Gabinete de Cerâmica com as famosas porcelanas de Meissen, uma Sala Chinesa, uma sala de estar (Sala Azul), uma casa de jantar para as refeições diárias da família e casas de banho já dotadas de água corrente, quente e fria.
Nasceram neste palácio os príncipes D. Carlos (1863-1908) e D. Afonso (1865-1920); aqui se reunia o Conselho de Estado e se realizavam cerimónias de corte, grandes bailes e banquetes.
Em 1910, instaurada a República e exilada a família real, encerrou-se o palácio. Aberto ao público como museu em 1968, o palácio conserva ainda hoje a disposição e decoração dos aposentos tipicamente oitocentistas. No piso térreo, a partir da Sala de Música, localizam-se os aposentos privados dos monarcas e no andar nobre as salas de recepção e cerimónias de Estado. Como museu integra importantes colecções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX: ourivesarias, joalharia, têxteis, mobiliário, vidro e cerâmica, bem como as colecções de pintura, gravura, escultura e fotografia.
Ainda hoje este palácio é utilizado pela Presidência da República para realizar importantes cerimónias de Estado.
Agradecimento ao Palácio Nacional da Ajuda - DGPC
Créditos Fotográficos:
Interiores: Henrique Ruas PNA/DGPC
Exteriores:Luís Pavão PNA/DGPC