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Pousada de Lisboa

Dormir no coração de Lisboa


Sou alfacinha de gema, vivi aqui toda a vida. Quando me convidaram para uma noite na Pousada de Lisboa, não hesitei a aceitar. Qualquer lisboeta sabe o privilégio que representa poder dormir na Praça do Comércio. A ideia de dormir no coração de Lisboa vem carregada de magia.


Eram 18h quando fiz o check-in na Pousada de Lisboa. Assim que entramos a atmosfera transporta-nos para uma Lisboa de outros tempos. 


Chegamos ao quarto. Apetece ir à varanda e gritar com todo o ar que temos nos pulmões que aquela é a nossa Lisboa. E não podia ser mais nossa, vamos pernoitar num dos locais mais emblemáticos da cidade. Da nossa cidade. 


A mistura entre o moderno e o antigo caracteriza toda a pousada. É como se a Lisboa de Marquês de Pombal encontrasse a Lisboa dos dias de hoje. A simbiose é fascinante. 


Mas como não estamos na Lisboa do século XVIII, subimos até ao SPA para dar um mergulho na piscina. A verdade? Não fui preparado para a eventualidade de um mergulho, mas a ideia pareceu-me tão convidativa que corri para a Rua Augusta para comprar uns calções. 


Lá fora os carros buzinam, as pessoas correm para chegar a algum lado incerto. Aqui dentro? Desfruta-se de um final de tarde tranquilo.


Acho que nunca me senti tão próximo de Lisboa.

 

Mas esta proximidade dá fome. Fui até ao RIB, restaurante que ocupa o piso térreo da Pousada. Quem me conhece sabe que sou um bom garfo (até demais). No entanto, não sou grande apreciador de carnes vermelhas. Coincidentemente é essa a especialidade do restaurante. Gosto de dar uma oportunidade a coisas que não costumo comer e, devo dizer, que se a carne vermelha fosse toda cozinhada assim, perdia a mania de só comer carnes brancas. 


A refeição foi toda preparada com o maior cuidado. Desde as entradas à sobremesa. E, já que falei em entradas, o tataki de atum é de ir aos céus e voltar. (O camarão frito também não fica nada atrás). O pior? É que nem se quer estou a exagerar. E quando um restaurante de carne me presenteia com entradas de peixe assim... 


O Chateaubriand estava tão bom que quase me esqueci que gostava de me tornar vegetariano. Reconsiderei a situação tantas vezes durante o jantar que já nem sei bem se a estou mesmo a considerar. 


A sobremesa? A escolha estava tão difícil que apostei no multitasking. Fui transportado para outro planeta pela tarte de limão merengada. 


Estive cerca de uma hora no restaurante e confesso que não consegui parar de comer. Eu sei que não se deve comer como um rei ao jantar mas... Um dia não são dias e teve ser. Valeu cada caloria!


Confesso que, embora adore comer, a simpatia do serviço é, sem dúvida, um ponto fulcral quando aprecio determinado restaurante. O RIB teve nota máxima: o serviço simpático, sempre sorridente e sempre pronto para esclarecer qualquer questão ou dar um sugestão. 


Saí do restaurante para um passeio noturno num Terreiro do Paço sem gente. Ouvia-se o rio, a música dos cafés e cheirava a Lisboa. Valorizo a cidade deserta, uma raridade na Lisboa da azáfama turística e da confusão. O momento tornou a minha estadia na Pousada ainda mais especial.


Acho que todos os lisboetas têm, tal como eu, um orgulho cego nesta cidade que tem a luz mais bonita do mundo. Por isso mesmo, dormir numa das praças mais icónicas da cidade, tem um significado tão especial.


Obrigado por isto!


Informação adicional:


Pousada de Lisboa

Terreiro do Paço,

1100-038 Lisboa


Contacto: +351 210407640

Site: www.pousadas.pt








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