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Chiado - Bairro Alto - Bica - Cais do Sodré
Parcialmente destruído por um grande incêndio em 1988, o Chiado renasceu nos últimos anos e é hoje em dia um bairro cosmopolita e movimentado, onde se concentram lojas, teatros, livrarias e cafés históricos.
O Bairro Alto, construído em plano ortogonal no séc. XVI, foi o local onde se instalaram a partir do séc. XIX as sedes dos principais jornais e tipografias portugueses. Desde essa altura frequentado por jornalistas, escritores e artistas, o bairro tornou-se um dos centros da vida nocturna lisboeta.
Descendo em direcção ao rio, não deixe de explorar o pitoresco bairro da Bica e a zona ribeirinha do Cais do Sodré, renovada recentemente com a instalação de inúmeros bares e restaurantes.
Se lhe apetecer ver Lisboa de outra perspectiva, sugerimos que embarque num dos tradicionais cacilheiros e siga até à margem sul do Tejo – a vista sobre a cidade é deslumbrante.
Curiosidade:
Não há certezas sobre a origem do nome “Chiado”. Alguns autores colocam a hipótese de estar relacionada com Gaspar Dias, um comerciante de alcunha “o Chiado” que teria o seu estabelecimento neste local, outros acreditam que tenha origem no poeta popular do séc. XVI, António Ribeiro Chiado.
DESTAQUES:
- ASCENSOR DA BICA
Projectado, como os restantes ascensores da cidade, pelo engenheiro portuense Raoul Mesnier de Ponsard, o Ascensor da Bica foi construído em 1892. Circula entre a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz, atravessando o bairro que lhe dá o nome.
Curiosidade:
Em 1916, enquanto se efectuavam os trabalhos de electrificação do ascensor (que anteriormente funcionou por contrapeso de água e a vapor), um acidente causou a descida descontrolada de um dos carros, que se despedaçou no final da linha, junto à Rua de São Paulo. Após o incidente, o ascensor esteve parado vários anos, sendo apenas retomada a circulação em 1927.
- MERCADO DA RIBEIRA
Construído no final do séc. XIX, o Mercado da Ribeira foi até ao ano 2000 um dos principais mercados de produtos alimentares da cidade de Lisboa.
Actualmente, a ampla estrutura com cerca de 10 mil metros quadrados encontra-se dividida em duas zonas distintas – uma delas preserva a função de mercado tradicional de produtos frescos, a outra foi recentemente renovada com a instalação de um grande espaço de restauração, onde estão presentes diversos chefs e marcas portuguesas.